Intervenção política

domingo, fevereiro 27, 2005

ESTÁ TUDO BEM NA MINHA TERRA

- As fábricas empregam mais Trabalhadores;
- A fonte de Santa Quitéria tem água a correr;
- As Famílias passeiam ao Domingo;
- Nas Homilias os Padres explicam o Evangelho;
- As Freguesias estão cheias de Obras;
- 70% do Investimento para o eixo Felgueiras /Lixa;
- 30% do Investimento para o eixo Felgueiras /Vizela;

ESTÁ TUDO BEM NA MINHA TERRA

- Os Partidos Políticos finalmente entendem-se;
- Possibilidade de Candidato de consenso;

ESTÁ TUDO BEM NA MINHA TERRA

- A Primavera antecipou-se;
- Está tudo a florir;
- Os Vereadores vão-se manter de pé;
- O PPD/PSD vai voltar ao executivo;
- O PDM vai ser aprovado satisfazendo todos os pedidos;

ESTÁ TUDO BEM NA MINHA TERRA

- A auto-estrada em construção vai entrar na Cidade;
- As Escolas estão todas construídas;
- O Hospital funciona em pleno;
- A Lixa vai unir-se a Felgueiras;
- Os Rios Vizela e Sousa voltam a ter águas límpidas;

ESTÁ TUDO BEM NA MINHA TERRA
A MINHA TERRA É O MEU CORAÇÃO

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Têxtil e o Vestuário

Francisco Assis lembrou, no PE, "a importância que o têxtil e o vestuário assumem para alguns países da União, como Portugal", e a enorme pressão que já está a ser colocada a muitas empresas pela invasão crescente de produtos da Ásia. O eurodeputado declarou querer saber "como é que a Comissão Europeia e o Conselho estão a acompanhar este assunto e a que instrumentos estão a recorrer para fazer uma avaliação permanente da situação". Assis perguntou ainda "se a Comissão está disposta a accionar os mecanismos de salvaguarda específica" para a protecção das indústrias europeias, tendo em consideração, sobretudo, "que os EUA o poderão vir a fazer muito proximamente".

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quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Tempos de mudança

Em Felgueiras andam todos numa correria, perguntando aqui e ali quem vai ser o Candidato do Partido A ou do Partido B, esquecendo-se do mais importante, a vida continua e é com trabalho que venceremos a crise que nos assola.
Hoje trago uma notícia para mim muito triste pelo facto de ainda recentemente e em Eleições internas no Porto ter trabalhado ao lado deste Grande Homem, Jornalista e Político que a doença levou." A doença já não lhe permitiu ir votar e contribuir para a primeira maioria absoluta do PS."
A Política estava-lhe no sangue.Até ao fim, Jornalista de Profissão e de coração, deputado á Assembeleia da República desde 1995, José da Conceição Saraiva, o José Saraiva morreu ontem aos 59 anos vitima de doença prolongada.No Jornal de Notícias mantinha uma coluna semanal de comentário político. Ali escreveu , a 5 de Janeiro, as suas últimas linhas, sempre acutilantes:

" NÃO DEVEMOS TER MEDO DO DIÁLOGO, MAS TAMBÉM NÃO DEVEMOS ESPERAR TEMPO ALGUM. NÃO SERÃO NECESSÁRIAS REFORMAS GRANDES, NEM GRANDES PACTOS, É NECESSÁRIO AGIR COM DETERMINAÇÃO E CORAGEM E, SOBRETUDO, DAR O EXEMPLO.
QUEM NOS VIER A GOVERNAR NÃO PODE TRANSFORMAR TUDO E TODOS, DE UMA SÓ VEZ, PODE SIM LIDERAR , FIXAR AS PRIORIDADES, ASSUMIR AS RESPONSABILIDADES DE UM ESTADO QUE QER SER SOLIDÁRIO, DIZER PARA ONDE QUER IR, QUAL O CAMINHO.E. ASSIM FAZER COM QUE TODOS O PERCORRAM.

SÃO TEMPOS DE MUDANÇA, SÃO TEMPOS QUE NOS MUDAM."

Domingo foi eleito Deputado.
Um grande abraço e um dia nos havemos de voltar a encontrar.

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Aconteceu há 50 anos


O Sahará repousa sobre um lago


Está confirmada a tese famosa do Professor Savornin, pelas sondagens na região de Chardaie, em pleno Sahará, e que revelaram a existência de um imenso lago subterrâneo a 500 metros de profundidade, de superfície igual à de França.
Em Paris, o Ministério das Colónias já elaborou um gigantesco projecto de irrigação do Sahará em que as previsões para os seis primeiros anos são de 1500 novos oásis de 200 hectares cada um. Cada um deles será povoado por 200 famílias (cerca de 1000 pessoas) nómadas, que ficarão, cada uma, na posse de um hectare na terra plantada com 120 tamareiras.
As superfícies irrigadas estender-se-ão por uma faixa desértica de 300 Kms de comprido por 10 Kms de largura.
Afirmam os técnicos que bastará uma geração para transformar essas 200 famílias numa população de pioneiros capazes de converter o Sahará num imenso palmeiral

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terça-feira, fevereiro 22, 2005

A dança dos Candidatos

Passados que foram apenas dois dias do acto eleitoral que colocou no Governo de Portugal o Partido Socialista, após nomeação pelo Presidente da República ouvidos todos os Partidos, e assistimos ao diz-se e desdiz-se ………
Bom, …era inevitável qualquer que fosse o Partido ou Partidos perdedores e nestas condições que os cabeça de lista destes apresentassem o seu pedido de demissão.
Seria óbvio.
Contudo se para o CDS/PP a estratégia e algum bom senso irá conduzir na continuidade, o mesmo não se aplica ao PPD/PSD onde pelo facto da não colocação do lugar à disposição do Partido conduziu a uma onda de protestos, aliás muito lógicos, e a montanha pariu um rato.
Parece que está tudo bem neste Reino e aguardemos por novos episódios.

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segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Agenda Política para a próxima década

Uma agenda de crescimento para a próxima década

O nosso objectivo é o crescimento económico
Três por cento de crescimento é o nosso objectivo numa Legislatura
Este objectivo é bem mais realista e honesto do que as metas anunciadas há três anos pela maioria Política cessante, as quais exigiam uns espantosos seis por cento ao ano, que se traduziram, afinal, no crescimento negativo e na recessão económica que conhecemos.
O desígnio de nos aproximarmos das metas Europeias é possível,
A prioridade da governação do PS chama-se Plano Tecnológico.
O primeiro objectivo é o da promoção de uma política do conhecimento e o segundo é o da implantação de uma cultura de empreendedorismo.
A relevância económica da desburocratização “ pretende criar-se um ambiente de funcionamento dos Serviços Públicos que seja amigo das Empresas”, isto é, que ao facilitar a tramitação Pública dos seus actos dinamize a economia.
Observemos a situação nacional como sendo a de um fraco desenvolvimento económico, com um alto endividamento das Famílias e uma consolidação orçamental falhada, porque incompleta.
Definir um limite para o crescimento das despesas Públicas.
A desburocratização não custa dinheiro, pode poupar, é que – na verdade – “ nunca foi feita em Portugal”:
As vítimas do preço do ajustamento orçamental não podem ser nem o crescimento nem o emprego.
É fundamental a criação de um ambiente de confiança para se poder verificar crescimento económico, isto é, o oposto do “discurso da tanga”.
A desadaptação do utente à tecnologia leva ao desperdício e á ineficiência, recordo a situação do cidadão que compre um telemóvel com dezenas de funções, mas que só seja capaz de usar umas três……
Um fraco Governo faz fraca uma boa Administração.
O objectivo fundamental da Política Económica do Governo PS é :
crescer;
reduzir as desigualdades;
consolidar as Finanças Públicas.



“Ao emitirmos dívida Pública hoje, estamos a endividar o nosso futuro.”

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domingo, fevereiro 20, 2005

Recados para o próximo Governo

Mais do que consensos esvaziados, o que se torna necessário é realizar uma acção Reformadora rápida e sólida, que se apoie numa maioria social e Política que se sustente.
Para que servirão as próximas eleições se isto não for como disse !

Quando forem para vossas casas reflictam sobre isto e também sobre o que lhes vai na alma.
As causas do nosso atraso radicam, entre outras, na Perversa veneração que temos por quem vive a dizer mal e no desprezo a que votamos quem tem a ousadia de elogiar uma ideia, uma pessoa ou sobretudo o País.

Temos a obrigação de colher na fonte do passado e confrontarmo-nos com as nossas fragilidades e temores para aprendermos a caminhar num Mundo em que nada é oferecido, em que tudo é conquistado.

Chega de “ depressão “, qual tema tão vago!

E recordem-se que os ciclos de depressão / euforia parecem acompanhar o encurtamento dos ciclos políticos e até confundir-se entre si, mergulhando o País no atordoamento.

O défice continuará incontrolável, escasseando já os anéis para vender, quiçá, surgirá uma Comissão Promotora de candidatura a uns quaisquer jogos Olímpicos, porque a organização de grandes eventos até pode constituir um suplemento de Alma de que o País necessita.

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quinta-feira, fevereiro 17, 2005

O Insólito

A Srª Ministra da Educação desrespeitou o Parlamento ao recusar ir à respectiva Comissão da Assembleia explicar aquilo que era óbvio, mas que o Sr. Deputados queriam ver clarificado, em nome da transparência.

O insólito aconteceu mesmo e o Presidente da Assembleia da República, Deputado ilustre do PPD/PSD entendeu e muito bem chamar a atenção do Governo.
Que sirva de lição para quem quer escolher Homens de bem e com Dignidade para servir Portugal.
Uma vergonha. Alguém já reduziu este episódio a três frases :

“ O acidente e´a Srª Ministra”
O incidente foi o seu descaramento”
A Democracia está ferida quasi de morte”


Recados para o próximo Governo


A despesa Pública deverá ser contida , sem ilusionismos orçamentais, sendo para tal necessário muita coragem para traçar com rigor a fronteira entre o que é Público e o que deve ser Privado.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

O Sineiro

Ao longo da semana temos assistido a um mais ou menos renhido debate á volta dos mais diversos assuntos que todos conhecemos e de que já ridicularizam os Políticos.
Ainda ontem assistimos a um debate, e agora percebemos que de facto basta um com todos para fazer passar a incompetência, a irresponsabilidade política e mesmo a mais elementar condição obrigatória aos Políticos que é de serem Homens ou Mulheres interessados/as em criar condições dignificantes na Sociedade que os elegeu.
De facto a maioria destes após ocuparem e aquecerem os respectivos poleiros esquecem-se deste nobre princípio, qualquer doença que só ataca estes Eleitos.
Para esses todos recordo que em tempos idos nas Cidades e nas Aldeias sempre que alguma notícia fazia correr ( festas, fogos, missas e outras actividades do quotidiano ), competia a um profissional da arte de tocar o sino, mais conhecido por Sineiro, avisar a População, com toques previamente estudados e que se mantinham para todos os Lugares iguais.
Resta-me avisar os nossos Políticos que algo está para acontecer e aí sim teremos um toque a rebate com fuga para todos os lados, e quem tiver fé que encontre aí a melhor escapatória.Deixemos de ser hipócritas e de uma vez por todas assumamos a nossa condição de humanos.

terça-feira, fevereiro 15, 2005

DIAGNÓSTICO SOBRE A CAPITAL DO NORTE

· Para a Medicina a importância do diagnóstico correcto é fundamental, pois sem ele não se pode estabelecer um prognóstico nem um tratamento racional das doenças.

· Um dos métodos mais usados consiste em estabelecer um diagnóstico hipotético, sugerido por um sintoma mais marcante, e ver se os sintomas do doente estão de acordo com a descrição da doença.


A decadência do Porto no plano político, económico e social
O Porto está deprimido.
As esculturas de Soares dos Reis, os quadros de António Carneiro e a secretária onde um dia Gustavo Eiffel desenhou a Ponte Maria Pia obrigam-nos a recuar mais de um século. Passamos pela biblioteca, pela ala onde se reúne a confraria do vinho do Porto, deslizamos pelos mapas oitocentistas que preservam intacta a “patine de mão” .
Cruzamos o antigo floor da Bolsa de Valores do Porto, o belíssimo Salão Árabe, ecoam nos corredores neoclássicos os acordes daquele que será o último ensaio de Stanislaw Drzewiecky antes do seu concerto da noite.
O Porto era bem mais cosmopolita , mantinha relações intimas com os Países Europeus, sobretudo sobretudo por causa do vinho do Porto e do bacalhau.
Esta é a única cidade Portuguesa que faz lembrar as repúblicas renascentistas italianas – Florença, Génova, Veneza.
Por outras palavras, o Porto é uma cidade- nação e nem sempre lida bem com este carisma tão singular.
A última década e meia, é certo, não ajuda nada.
Uma sequência anormal de reveses fragilizou substancialmente a relação do Porto com o País, com Lisboa.
Até meados dos anos 80 esta era a capital do trabalho – apesar das nacionalizações, a máquina indústrial do Norte não foi atingida e só começa a diluir-se com as privatzações. “ Falta de visão”.
A história financeira do Norte está hoje diluída numa arca chamada “ Millennium”.
Claro, poder-se-á falar ainda na crise têxtil, com a emergência de competitivos concorrentes asiáticos, do caos das intervenções urbanas do Porto 2001.
Ou ainda da ausência de investimento Público , do proverbial individualismo da gente empreendedora do Norte.
Detenhamo-nos por momentos neste ponto – a perda de centros de decisão.
Se falar com os taxistas , vão dizer-lhe que a cidade perdeu nos últimos anos milhares de pessoas, perdeu sedes de empresas, investimento público, e que o Porto hoje não consegue sustentar só por si os táxis que tem. É sintomático.
Há de facto aqui um ambiente um pouco depressivo.
Os quadros dos grandes grupos do Norte enchem todos os dias os aviões da TAP e da Portugália rumo a Lisboa e as conversas giram em torno disso.
O Porto sente-se hoje mais periférico, não há dúvida.
Quando foi organizado um jogo amigável no Estádio do Bessa com estrelas de todo o mundo, numa mesa ao jantar , um habitante do Gana confidenciou que era tão ou mais difícil chegar ao Porto como ao Gana.
A ligação á Alemanha ,por exemplo, sobretudo á capital económica Frankfurt, e região adjacente com a qual o Porto tem laços económicos muito vincados .A TAP pura e simplesmente extinguiu a rota, em contrapartida a Lufhtansa assegura três voos diários Porto-Frankfurt.
A par de aumento do fosso entre o produto interno bruto (PIB), per capita da Região Norte e de Lisboa e Vale do Tejo, há uma medida absolutamente incontornável para o futuro da cidade : transferir sedes de empresas públicas para o Porto e criar aqui lugares de administração pública de topo. Que o Porto já bateu no fundo é um facto.
Acredito que o Porto já está a ultrapassar a fase de depressão, a derrota e Fernando Gomes, no final de 2001, é o fim de um projecto de cidade, aproveitado por Rui Rio, que tenta desconstruir tudo o que se tinha feito antes .2002 é o momento mais crítico do processo.
A partir de 2003 começo a sentir que a cidade pode crescer mais depressa á luz de quatro alavancas:
1.considerar a sua Universidade como uma prioridade,
2.constituição de uma liga de cidades históricas entre o Vouga e o Minho capazes de fazer lobbying em Lisboa e Bruxelas,
3.criação de massa crítica através da união entre o Porto e Vila Nova de Gaia,
4.criação de uma grande Região integrando em pleno o Vale do Sousa.


Falta ainda, a incontornável ligação á Galiza, o tão apregoado modelo “Porto ,capital do Noroeste peninsular
A promessa do Comboio de alta velocidade, que não sai do papel escorecido pelo tempo de exposição.
Falta a coragem de discutir os polémicos temas que não dão votos de imediato, mas cuidado que o Eleitorado está muito atento ás virtualidades………….